Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

30 de jan. de 2011

30 de janeiro: Dia do Mágico!



DIA DO MÁGICO!


Os bichinhos na floresta
Resolveram festejar
O lindo dia da magia
E,a todos encantar


Pensavam que era fácil
Da cartola,tirar um pombo
Lá se foram, sorridentes
E levaram um belo "tombo"


A cartola existiu
Igualzinha a do mágico
Papagaio quem saiu
E o fim foi muito "trágico"


Gargalhadas de montão
Se ouviam aqui e ali
Os bichinhos cochichavam...
Nós devemos...é fugir!


E "zarparam" ligeirinhos
Se esconderam na floresta
Nunca mais foram ser mágicos
Mas viveram,sempre em festa!


Íam ao circo e se encantavam
Com a tal facilidade
Que o mágico possuía
De mudar a realidade.


Quem é mágico faz magia
Quem não é...há que aprender
Para que, um belo dia
Não venha a se arrepender!


Ser motivo de galhofa
Não é coisa muto boa
Ainda mais, se da cartola
Você tira uma leoa.


bjs,soninha

A Festa das Sereias




No fundo do mar as sereias resolveram fazer uma festinha para comemorar os dois aninhos da andaluza, uma linda sereiazinha de cabelos claros e olhinhos muito vivazes.Andaluza amava a vida e admirava as flores exóticas e bonitas.


Todos receberam convites para a festa, embora nem todos pudessem estar presentes pois alguns estavam ocupados cuidando da natureza, outros estavam viajando e muitos cuidavam da família. Dona Ostra Lilás mandou as suas filhas com um bilhetinho avisando que estava muito ocupada fabricando pérolas para o colar da rainha.




Cavalos marinhos, polvos e peixinhos coloridos compareceram com as suas cores brilhantes e vistosas,dando um brilho todo especial ao ambiente. 




Tubarões, tartarugas, ouriços e estrelas do mar, baleias etc, havia um ou mais representantes presentes animando com as suas danças e lindas imagens. 




O fundo do mar estava parecendo um paraíso, de tão lindo! 

Milhões e milhões de corais multicoloridos formavam um lindo e macio tapete onde todos se encontravam para conversar,dançar e sentar para descansar.



Durante a festa eles se reuniram e fizeram um lindo acordo: nunca mais brigariam entre si e os maiores estariam sempre a proteger os menores para que nada de ruim lhes acontecesse. Quando a sereia mãe pediu silêncio a fim de comunicar a decisão, o peixinho dourado perguntou:




- Será que o tubarão vai respeitar o acordo?

Dona sereia mãe respondeu-lhe num tom de voz bem alto para que todos escutassem:

- Todos terão que cumprir o nosso acordo e aquele que descumprí-lo nunca mais virá para as nossas festas anuais, de aniversário.

O tubarão pensou...pensou...e viu que não poderia ficar sem participar das festas das sereias onde havia muitos docinhos e guloseimas deliciosos, pediu licença, subiu numa cadeira e falou:

- Eu prometo que nós tubarões, nunca mais atacaremos nossos amigos marinhos que são menores que nós.

Depois da fala do tubarão,cada representante também fez a sua promessa de cumprir o acordo e a festa continuou na mais perfeita animação.




As sereias, belas anfitriãs, não deixaram  faltar nada aos convidados e a festa  se estendeu até altas horas da noite quando o soninho foi chegando devagarinho nos olhinhos de cada um deles que,aos poucos,iam saindo para as suas casinhas a fim de deitarem nas suas macias caminhas.


bjs,soninha



28 de jan. de 2011

O Urso e a Panela



O URSO E A PANELA


Um grande urso, vagando pela floresta, percebeu que um acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo. Na verdade, era o calor da tina...

Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava. O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente lhe queimava, mais ele apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.

Moral: Quando terminei de ouvir esta história de um mestre, percebi que, em nossa vida, por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes. Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes. Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero. Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.

Para que tudo dê certo em sua vida, é necessário reconhecer, em certos momentos, que nem sempre o que parece salvação vai lhe dar condições de prosseguir. Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder. Solte a panela!


Desconheço o autor.

bjs,soninha

24 de jan. de 2011

O Toque de Ouro

 
O TOQUE DE OURO 


Era uma vez um rei muito rico, chamado Midas. Tinha mais ouro do que qualquer outro no mundo inteiro. Mas ainda assim não estava satisfeito.

Passava os dias contando suas moedas de ouro, milhões delas. Desejava que a sua filha fosse a princesa mais rica do mundo.

No entanto, ela nem se importava com isso. Adorava sim o seu jardim, as suas rosas, as flores todas, o sol, a fonte.

Ficava sozinha a maior parte do tempo, porque o rei só tinha tempo para contar moedas.

Certo dia, em que estava perdido em meio aos montes de moedas de ouro, um estranho apareceu. O rei se assustou. Será que o seu palácio não era suficientemente seguro? Como podia alguém entrar, sem ser anunciado por seus criados?

O homem perguntou ao rei se ele gostaria de ter ainda mais ouro, ao que ele respondeu que ficava acordado, muitas noites, pensando em como poderia transformar tudo em ouro. Ouro!

“Pois então”, falou o estranho, “amanhã de manhã, quando os primeiros raios do sol entrarem no quarto, Vossa Alteza terá o toque de ouro.”




E desapareceu. O rei foi dormir, pensando que tudo era produto da sua imaginação. No dia seguinte, quando despertou, tocou a coberta. Nada aconteceu. Então, era tudo um sonho mesmo.

Naquele momento, contudo, os primeiros raios do sol entraram pela janela, as cobertas onde estava encostada a sua mão, se transformaram em ouro. Maravilha!

Ele tocou a cadeira, o manto real, os chinelos, os móveis. Tudo virou ouro.

Quando lhe trouxeram o café da manhã, o pêssego madurinho virou ouro, o copo com água, a torrada. Tudo!

Aí começou a ficar triste. Ele estava com fome, com sede e não podia comer, nem beber. O que tocava, virava ouro.




Sua filha chegou nesse momento. Vendo o pai triste se aproximou e lhe deu um abraço. Ele a beijou e... ela virou ouro.

O rei ficou desesperado. Começou a chorar e a dizer que faria qualquer coisa para ter sua filha de volta.

Foi então que o estranho apareceu de novo e lhe perguntou se ele estava feliz. Tudo virava ouro.

Mas o rei disse que desistia de todo o ouro. Queria sua filha amada de volta.




“Vossa Alteza demonstra agora mais sabedoria do que antes.” - falou o homem. E ensinou ao rei para que se banhasse nas águas do regato e depois borrifasse um pouco d'agua sobre tudo que quisesse fazer voltar ao normal.

Depois disso, o Rei Midas nunca mais se preocupou com ouro algum.


(Adaptação de texto de autor desconhecido)

bjs,soninha


22 de jan. de 2011

A CEGONHA TEIMOSINHA


No Reino do Faz de Contas, as cegonhas costumavam entregar os bebêzinhos para as suas mamães quando elas mandavam os seus pedidos.

Carregavam os pequeninos em uma fraldinha branquinha ou colorida que amarravam no bico com muito cuidado para que ele não caísse durante o voo.

Nem todas porém, eram tão cuidadosas. Havia no meio delas, a cegonha Teimosinha que gostava de usar um pequeno aviãozinho de brinquedo no qual ela havia colocado um motor, para fazer as suas entregas.




Era um aviãozinho colorido e muito lindo. Ela colocava o seu capacete de proteção, o bebê bem ajeitadinho no banco traseiro enquanto no da frente ela pilotava o avião na maior velocidade que ele suportava.

As cegonhas responsáveis pela entrega dos bebês chamaram àtenção da  Teimosinha ,dizendo-lhes que a criança poderia cair caso ela continuasse a pilotar tão rápido....

Mas ela não se importava com as advertências e continuava na sua velocidade...zaz...vapt....vupt....!!

Numa linda manhã de domingo,Teimosinha saiu para fazer uma entrega de um bebê no Reino da Fanatasia.

Muito animada resolveu fazer umas piruetas no ar e....plaft! o bebê caiu sem que ela se desse conta.

Quando ela notou que ele não estava dentro do aviãozinho,voltou rapidinho ao seu Reino e,chorando,contou para as suas amigas o que havia acontecido.

A notícia se espalhou no Reino do Faz de Contas onde todas as cegonhas se reuniram num imenso mutirão de busca ao bebê desaparecido.Depois de uma busca intensa, a Cegonha Asa Preta avistou algo diferente em um ninho de cegonhas brancas.




Asa Preta fez um sinal para as outras cegonhas que voaram ligeirinhas ao local.

Era o bebê! Ele estava embrulhadinho dentro do ninho enquanto duas cegonhas  tomavam conta para que nada mais de ruim pudesse lhe acontecer.



As cegonhas muito felizes festejaram o encontro  do bebê enquanto Teimosinha chorava a sua teimosia.

Em bando, as cegonhas levaram o bebê até a sua mãezinha e voltaram  para fazerem novas entregas. 




E a Teimosinha, O que aconteceu com ela?!

As cegonhas determinaram um castigo: ficaria sem fazer entregas durante um ano,enquanto isto faria serviço voluntário para a comunidade das cegonhas,como ajudar a fazer os ninhos e mantê-los arrumadinhos, cuidar dos filhotinhos cujas mães estavam trabalhando nas entregas, e algo mais que fosse necessario.

Teimosinha muito envergonhada cumpria o seu castigo enquanto observava o vai-e-vem das suas companheiras felizes realizando entregas e mais entregas de lindos e saudáveis bebês.


bjs,soninha


19 de jan. de 2011

Oiêêê...


...pedindo ao Papai do Céu que lhe proteja e a sua família e que Ele acuda os que estão sofrendo com as chuvas e os desabamentos das suas casas. 

ORE VOCÊ TAMBÉM !


bjs,soninha

Os Peixinhos Apaixonados


Era uma vez...

...um pescador que adorava passear no seu lindo barco em alto mar e pescar grandes peixes para a sua família. Ele se chamava Janjão.

Uma bela manhã cheia de sol e muito quente ele foi pescar e levou o seu filhinho Marquinhos que também adorava o mar. Janjão pescou vários peixes com o seu anzol e resolveu jogar uma pequena rede ao mar na tentativa de pegar mais alguns. Ele  estava cansado do anzol....assim falou para o filho.

Lançou a rede,esperou algum tempo e,quando a puxou, dentro dela estavam dois lindos peixinhos bem abraçadinhos.Um deles era amarelinho e o outro amarronzado.

Quando Janjão os viu,perguntou ao filho:

- E agora Marquinhos,jogo-os de volta ao mar?

Marquinhos,rapidamente,respondeu:

- Não papai,não! Eu os quero para serem meus amiguinhos.Falou e lhe estendeu o copo que estava cheio de água, naquele momento.

Janjão colocou os peixinhos no copo mas teve o cuidado de apanhar, com uma vasilha amarrada numa corda,um pouco de água do mar que colocou num balde grande onde os peixinhos ficaram nadando com as barbatanas juntinhas como se estivessem de mãos dadas.

Ao voltarem da pescaria passaram numa loja onde compraram um lindo aquário que seria a casa dos peixinhos. Marquinhos passou a cuidar dos seus amiguinhos com muito carinho; trocava a áqua do aquário sempre que era necessário, dava-lhes comidinha e conversava com eles todas as noites antes de dormir.

Ah! ele também enfeitou o aquário com plantinhas e pedrinhas muito lindas.

Os peixinhos viveram muitos e muitos anos naquele lindo aquário,até ficarem bem velhinhos quando papai do céu os levou para descansarem numa nuvenzinha cor-de-rosa que havia no céu,pertinho das lindas lagoas de áquas prateadas.Eles descansaram por alguns segundos e se mudaram para a mais linda lagoa de onde não saíram nunca mais....


bjs,soninha

17 de jan. de 2011

Amigo Jesus



Jesus, divino amigo!

Nós lhe pedimos que ajude a parar as chuvas, as enchentes,casas caindo e as pessoas morrendo.Isto tudo é muito ruim e o nosso coraçãozinho  está doendo com tanta tristeza...

Por favor,nos ajude tá?

bjinhos


O Vaga-lume perdido...



 O VAGA-LUME PERDIDO...


Um lindo vaga-lume
Perdeu-se na floresta
Sentadinho, perguntou-se:
- Meu Deus o que me resta?


Foi então que a fadinha
Com seus cachinhos dourados
Chegou devagarinho
E sentou-se ao seu lado


Falou ao ao seu ouvido
Com vozinha carinhosa
- Pisca pisca, amiguinho
Pra acordar a doce rosa


Seu perfume agradável
Se espalha por aí
Logo logo teus amigos
Chegarão por aqui...


Foi assim que o vaga-lume
Se salvou da escuridão
Com o conselho da fadinha
De bondoso coração.


E da rosa perfumada 
Que também contribuiu
E o pequeno vaga-lume
Nunca mais...ele fugiu!


bjs,soninha

14 de jan. de 2011

Petisco, o cão solitário



Era uma vez...

...um cão chamado petisco que vivia num abrigo para cães abandonados.

Muito antes de ser abandonado ele morava com uma família que tinha cinco crianças lindas, suas amigonas. Brincavam todos os dias com ele, levavam-no para passear no parquinho, davam-lhe um sorvete tão delicioso que petisco comia até a casquinha e o que é melhor, deixavam-no tomar banho na piscina todas às sextas feiras, dia em que era lavada e trocada a água.

Mas a vida de petisco mudou de uma hora para outra quando descobriram que ele estava ficando cego. O cão estava envelhecendo e a sua visão estava cada dia mais comprometida. Ele se batia nas paredes, não desviava dos móveis causando acidentes e até quebras de objetos e muitas vezes não via direito nem mesmo a sua vasilha de comida.

Quando isto aconteceu as crianças pediram aos pais que o levassem ao veterinário e assim foi feito. O veterinário,Dr.Ricardo disse-lhes que o cão estava com catarata e que precisava operar mas ele não tinha condições de operá-lo porque a sua clínica era apenas para consulta e o petisco teria que ser levado à cidade vizinha onde havia clínicas veterinárias mais especializadas.

O pai das crianças,sr.Luís se aborreceu muito, falou que não levaria e pronto;e que ele iria levar o cão para o abrigo a fim de ver se alguém o adotava.As crianças choraram,pediram,imploraram ao pai,à mãe,dona Virgínia, mas de nada adiantou pois o sr.Luís estava decidido e assim o fez.

Na manhã seguinte seu Luís levou petisco para o abrigo enquanto as crianças se debulhavam em lágrimas, entraram em greve de fome por vários dias,mas o pai não cedeu e o petisco ficou mesmo no abrigo.

No abrigo,petisco vivia triste e isolado dos outros animais;recusava a ração a maior parte do tempo e isto foi preocupando o supervisor do abrigo que teve a brilhante ideia de fazer um cartaz com a frase: "Quer ser meu amigo"? que colocou nas costas do cão deixando-o pertinho ao portão onde as pessoas poderiam vê-lo quando ali passassem.

Durante vários dias ninguém se aproximou,mas numa bela manhã de sol um senhor idoso tipo um vovô,se encantou com o petisco e entrou no abrigo para ver de pertinho aquele cão tão solitário e carente.Conversou com o supervisor que o informou da doença do cão mas mesmo assim ele não se incomodou e disse:

- Vou levá-lo assim mesmo! Não tem nada não meu amigo,eu também tenho catarata e sei muito bem o que é isso.Eu vou cuidar dele e ele vai cuidar de mim...e deu uma risadinha feliz.

O petisco foi levado pelo vovôzinho e foram muito felizes numa casinha humilde porém cheiinha de amor,compreensão e paz!


Trabalhando:O Amor aos Animais e o Respeito à Velhice.


bjs,soninha


12 de jan. de 2011

O Tesouro


O TESOURO


O homem possuía uma grande chácara. Nela havia árvores sempre carregadas de frutos, rios cantantes, flores miúdas e uma grande pastagem para o gado.

Mas ele vivia infeliz. Resolveu vender as terras, e sair pelo mundo. Desejava encontrar uma mina de ouro, quem sabe pedras preciosas.

Desejava ser rico, muito rico.

Peregrinou por muitos lugares.

Utilizou a picareta. Feriu as mãos no trabalho duro.

Sofreu desencantos.




Chorou sozinho, mais de uma vez.

Sentia falta da família, que ficara, à distância, esperando a sua volta.

Passou fome, torturou-se.

Viajou e viajou.

Os anos passaram uns sobre os outros e ele jamais encontrou a tão sonhada riqueza.

Já muito velho, e doente, em um país diferente, foi hospitalizado.

Um dia, lendo os jornais de seu próprio país de origem, encontrou uma grande manchete.




Na sua antiga propriedade, fora encontrada preciosa mina de ouro.

Muitas criaturas estavam enriquecendo, graças à exploração do precioso metal.


Adaptação do capítulo 40 da obra Bem-aventurados os simples, do Espírito Valérium, psicografia de Waldo Vieira, ed. FEB, 1982.

bjs,soninha

10 de jan. de 2011

O Pirata Caramujo



O Pirata Caramujo


Caramujo é destemido
Um pirata a rigor
E embora bem vestido
Esqueceu da bela flor


O pirata que é esperto
Leva flor para as sereias
Isto sim é que é o certo...
Pra livrá-lo das baleias.


 As baleias vaidosas
Adoram ganhar flores
Jasmim ou belas rosas
São estas,seus amores


Elas gostam de enfeitar
Suas lindas cabeleiras
Pelo mar,vão passear
Prazerosas e faceiras


Ô pirata corajoso
Um conselho vou lhe dar
Seja muito amoroso
Com as sereias,em alto mar!


bjs,soninha


Visitei o Sementinhas para Crianças e me veio esta inspiração...



9 de jan. de 2011

Vavá o Cachorro Feliz




Era uma vez...

...uma cidade muito linda, que ficava no Reino da Alegria, onde todas as pessoas e os animais viviam na mais perfeita união e felicidade.

Ali havia um cão vermelho amarronzado,que se chamava vavá que era amado pelas crianças e pelos animais menorzinhos. As crianças faziam de vavá, gatos e sapatos.Deitavam e rolavam em cima do cachorro, faziam das suas orelhas deliciosos tobogãs e os animais pequeninos se escondiam dentro delas, o que lhe fazia muitas cócegas.

Uma certa manhã vavá amanheceu indisposto, não quis levantar-se da sua caminha e,quando procurado pela garotada e amiguinhos a fim de brincar,ele se recusou.

Ficaram todos muito preocupados imaginando o que seria que estava acontecendo com ele, e perguntavam-lhe várias vezes:

- O que você está sentindo amigão?

Vavá, com a carinha triste e os olhinhos lacrimejando respondeu:

- Uma dorzinha de cabeça e neste ouvido daqui...e apontava para o ouvido direito.

Enquanto estavam a conversar com o vavá, todos preocupados, dona lelé a mãe das formiguinhas lica e leca,chegou aflita perguntando se eles não tinham visto a lequinha que estava desaparecida desde o dia anterior quando saiu para brincar e não mais voltara.

Ouvindo dona lelé,as crianças se lembraram que alguns bchinhos miudinhos estavam se escondendo na orelha do vavá.

- Será que ela não havia escorregado e caído lá dentro e não conseguiu sair? - falaram todos so mesmo tempo.

- E agora,que vamos fazer? perguntou Juquinha com os olhinhos arregalados de preocupação e medo.

- Vamos ao veterinário, falou Miluca.E vamos logo antes que lequinha morra.

Lá se foram todos eles ao consultório do Dr. Nino. Lá chegando,contaram o que eles estavam suspeitando e pediram ao veterinário para dar uma olhadinha nos ouvidos do vavá para ver se encontrava a lequinha.

O veterinário colocou vavá na mesa de exames e começou a examinar os seus ouvidos com bastante cuidado. Em certo momento,quando ele acendeu a lanterninha no ouvido direito, ele viu bem lá dentro, a formiguinha agitando as mãozinhas ,pedindo socorro.

Dr. Nino com o maior cuidado,com a ajuda de uma pinça bem delicada conseguiu alcançar a formiguinha,pinçando-a com carinho para não machucá-la ,trazendo-a para fora do ouvido do vavá.

Lequinha estava sujinha de cêra e foi preciso um bom banho e uma boa escovadela para que voltasse a ficar limpinha novamente e ainda levou levou um bom carão da sua mãe.

A criançada agradeceu ao Dr.Nino que estava muito feliz por ter conseguido ajudar a resolver um probleminha tão delicado e vavá voltou ao normal; passou a dorzinha de cabeça e do ouvido e  ele fez um imenso cartaz que dizia:

PROIBIDO BRINCAR DENTRO 
DOS OUVIDOS DO VAVÁ!

O cartaz ficou bem à vista de todos e a partir daquele dia as brincadeiras continuaram porém nunca mais o vavá sentiu dor de ouvido....


bjs,soninha


6 de jan. de 2011

O Ursinho Biba



Era uma vez...

...um ursinho chamado biba que gostava muito de comer potes e potes de mel de abelha.

A sua mãezinha dona fafá lhe aconselhava que não comesse muito ,pois ele poderia ter dor de barriga, mas o ursinho era muito teimoso, não escutava o conselho da sua mãezinha e continuava comendo e comendo....cada vez mais.

Um dia biba comeu tanto mel que ficou dodói.

Começou a vomitar, teve diarreia forte e estava muito enjoado.

O ursinho chorava baixinho com medo da sua mãezinha brigar com ele e lhe dizer: - eu não lhe falei?!

Dona fafá escutou o chorinho do seu filho e correu para o seu quarto a fim de ver o que estava acontecendo. Chegando lá encontrou o ursinho deitado todo encolhidinho,apertando a barriguinha com muita força e o pior é que ele estava muito pálido, parecendo que não tinha uma só gotinha de sangue nas suas veias.

Dona fafá preocupada com o estado do filhinho,deu-lhe um banho quentinho,trocou as suas roupinhas e o levou para o hospital que ficava pertinho da sua casa.Biba foi tratado com muito carinho pelos enfermeiros e médicos do hospital, mas teve que tomar algumas injeções a fim de melhorar o vômito e alguns remédios amargos para melhorar a diarreia.

No hospital ele só ficou quietinho depois que lhe entregaram o seu bichinho de pelúcia para ele abraçar e ficar bem juntinho dele.

O ursinho aprendeu a lição e nunca mais se empanturrou com mel de abelha e aprendeu a ouvir os conselhos da sua mãezinha.


Trabalhando: Obediência, gula, cuidados com a saúde,

bjs,soninha



4 de jan. de 2011

A Cidade das Borboletas



Robson era um menino que se encantava com todos os animais,principalmente os insetos pequeninos e as borboletas. Ele falava para a sua mãe:

- Mamãe,eu vou estudar muito e vou me dedicar às borboletas.Quero conhecer tudo sobre a vida destes insetos maravilhosos e vou morar num lugar onde existam muitas borboletas.

A mãe,encantada com o amor do filho pelas borboletas, comprava muitos livrinhos que falavam delas, para que ele pudesse se distrair e aprender cada vez mais sobre aquelas formosuras.




Uma tarde ele estava deitado no jardim da sua casa, desenhando borboletas e sonhando com as mesmas, com os olhos abertos, quando de repente ele escutou o seu nome sendo chamado por uma vozinha suave qual um agodão doce:

- Robinho...Robinho...falava,com delicadeza aquela voz que ele ainda não sabia de quem se tratava.

O menino olhou ao seu redor e se deu conta de que estava sozinho, tendo como companhia uma única e linda borboleta amarela e azul,pousada numa folha à sua frente.

Robson olhou para a borboleta e se perguntou em voz alta:

- Será que é a borboleta quem está me chamando?

A borboleta ouviu o seu pensamento dito em voz alta e lhe falou:

- Sou eu mesma Robinho, eu vim aqui para lhe pedir um favor,pode ser?!

Robinho que era apaixonado por aquelas bênçãos divinas,respondeu encantado àquela visita inesperada:

- Peça o que você quiser minha amiguinha pois estarei sempre disposto a lhe atender.

A linda borboleta então lhe pediu, com a voz tomada pela emoção:

- Robinho, por favor não permita que os seus amigos e coleguinhas nos cacem pelos campos e nos prendam com alfinetes, dentro de caixas fechadas. Nós fomos criadas por Deus para voarmos livres e, embelezarmos a Natureza e polinizarmos muitas plantas.Por que então querem nos prender em caixas horrorosas com as nossas asinhas esticadas e presas com alfinetes?




Robinho sabia que ela estava falando a verdade pois ele conhecia muitos garotos que faziam aquilo,então ele respondeu-lhe bem sério:

- Eu lhe prometo,minha querida amiga que vou conversar com os garotos que agem assim e vocês não sofrerão mais as suas perseguições.

A borboletinha agradeceu, voou até o garoto, deu-lhe um suave beijinho na sua face e retornou para perto da sua família.

Robinho, a partir daquele dia, conversava muito com os garotos que caçavam as borboletas e,aos poucos eles foram deixando aquele hábito horroroso e as borboletinhas voavam em paz pelos campos.



Elas se multiplicaram e a cidade se tornou a cidade mais visitada  pelas borboletas.Eram tantas ,que deram à cidade o apelido de Cidade das Borboletas!

Nem foi preciso o menino mudar da sua cidade pois ali mesmo ele realizou o seu sonho de morar entre muitas borboletas...


Trabalhando: O Amor e o Respeito aos Animais!




bjs,soninha



1 de jan. de 2011

O SORRISO DO MENINO




Estava ficando noite. O sol se escondeu e começou a fazer frio.

O jumento que vinha pela estrada, com uma jovem no lombo, estava com o pelo todo arrepiado pelo frio. Ele estava com fome e cansado.

Animou-se quando ouviu o jovem casal falar que estavam próximos a uma estrebaria e descansariam. Logo chegaram e uma vaquinha, que ali estava, ouvindo vozes, acordou.

Soltou um mugido de boas-vindas para o jumento e o convidou a comer um pouco de feno.O homem, que se chamava José, ajudou a esposa Maria tirar as sandálias, afofou um pouco de feno, estendeu sobre ele sua capa e disse para ela descansar.

Ela ia ter um filho.



No céu, ainda bem escuro, apareceu uma estrela muito brilhante. Vozes se ouviram: “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.”

Um chorinho de criança encheu a estrebaria. Maria deitou o filhinho recém-nascido, entre as palhas.

Um pouco depois, a porta abriu e um pastorzinho de seus dez anos de idade apareceu.

Ele vira a estrela e viera ver o menino. Chegou pertinho do bebê e o achou menor do que uma ovelhinha quando nasce.

Logo, se dispôs a ir chamar os seus irmãos que estavam no campo, guardando as ovelhas.
Saiu e pela porta entreaberta, entrou a luz da estrela, iluminando tudo.

Pouco depois, ele voltou:

“Sabe, senhora, meus irmãos já vêm. Mas eu pensei que a senhora iria gostar de tomar um pouco de leite. Trouxe este que tirei de minha ovelha mais forte. Ainda está quentinho.”

Maria recebeu a tigela e bebeu o leite morno, gostoso.

O pastorzinho foi olhar outra vez o bebê que ele achara tão lindo. Puxou um pouco da palha para cobrir os pezinhos e alegre, falou:

“Veja, senhora, seu filhinho sorriu. Sorriu para mim.”





Adaptação do livro O primeiro sorriso de Jesus, de autoria de Odette de Barros Mott, Edições Paulinas, 1986.


bjs,soninha



Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!