Estamos de volta!!

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Viva o Verão...

22 de fev. de 2014

As Mãos Mágicas da Mamãe!


Ritinha vivia pensativa e não conseguia encontrar uma resposta para a sua pergunta de criança: 

_Por que as mãos da sua mãezinha eram tão suaves e faziam com que ela adormecesse e ficasse tão feliz quando lhe acariciavam?

Perguntou ao seu vizinho, aos seus avós, professora e coleguinhas e nenhum deles lhe dera uma resposta que lhe convencesse.

Seu vizinho lhe respondera: 
_AH! porque as mãos das mães têm que ser assim mesmo. 
São mãos de mãe, ora bolas!!

Sua professora dissera: 
- Bem, eu acho que é o amor e o carinho que ela sente por você que passam pelas suas mãos tornando-as macias, suaves e delicadas!

Seus avós falaram: 
- Foi Deus minha netinha! Foi Deus quem fez assim e o que Deus faz é um mistério, nós não sabemos o porquê.

Confusa diante de tantas respostas Ritinha resolveu perguntar para a sua mãezinha, talvez ela soubesse a resposta. 

Ligeirinha ela se aproximou da sua mãezinha que preparava um delicioso bolo de chocolate e perguntou: 
_ Mamãe, por que as suas mãos são tão suaves e macias e quando a senhora me toca eu fico calma, feliz, e o meu soninho é bem mais tranquilo?

Dona Lúcia colocou Ritinha no colo, olhou-a dentro dos seus olhinhos e falou: 
- É o amor minha filha! O amor que eu sinto por você e o que você sente por mim que tornam as minhas mãos tão especiais. Eu lhe amo mais que tudo nesta vida mas se você não me amasse também não as sentiria como você as sente.

Toque nelas e veja, disse a mamãe da Ritinha. Veja como estão calejadas do trabalho diário, a pele grossa e feia!! Mas você as sente macias não é mesmo?

Ritinha olhou bem pertinho as mãos da sua mãezinha e viu anos e anos de trabalho, marcados nos calos que se formaram, na pele grossa e áspera. 

Com os olhos cheios de lágrimas Ritinha falou:
 _ É verdade mãezinha! Suas mãos estão tão estragadinhas e eu nunca havia reparado. Mas, quando a senhora me toca, eu as sinto tão macias e tudo se transforma. Se estou rabugenta me torno feliz, se o sono está fugindo dos meus olhinhos ele volta rapidinho e me leva ao mundo dos sonhos. 
Enfim, mãezinha, suas mãos são mágicas!

Dona Lúcia sorriu de uma maneira tão gostosa como nunca mais havia sorrido desde que o seu esposo se transformara numa estrelinha e ela ficara sozinha com a responsabilidade de criar e educar Ritinha.

Abraçadas, mãe e filha, sorriam gostosamente enquanto lá fora os passarinhos cantavam uma linda canção de amor e alegria para elas.

*soninha*

beijinhos de paz!!

20 de fev. de 2014

A Borboleta e a Chama


Uma borboleta multicor estava voando na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada.

Como era bonita!

Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu fazer o mesmo que fazia com as flores perfumadas. Afastou-se e em seguida voou em direção à chama e passou rente a ela.

Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas.

“Que aconteceu comigo?” – Pensou ela.

Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto a chama pudesse causar-lhe mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou voo novamente.

Rodou em círculos e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente caiu, queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.

- Maldita luz! – murmurou a borboleta agonizante – Pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa.

- Pobre borboleta! – respondeu a chama – Eu não sou o sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se de mim com cautela, são queimados.

*Leonardo da Vinci*

Pais devem ficar atentos aos primeiros sinais de bullying na escola


Basta entrar em uma escola no horário do recreio, conversar um pouco com as crianças que – pronto! – já escutamos aquelas velhas provocações: "Você tem quatro olhos", para quem usa óculos, ou "Você é a Olívia Palito", para uma menina muito magra. 
Considerado por muitos apenas uma brincadeira, o bullying é um tipo de violência que tem sido cada vez mais noticiado nos meios de comunicação. Não são raros os casos de crianças e adolescentes que sofrem violência verbal ou física nas escolas e os pais precisam ficar atentos aos primeiros sinais.

A psicóloga especialista em terapia familiar Miriam Barros explica que o bullying é qualquer tipo de violência física ou verbal praticada por uma ou mais pessoas contra alguém mais frágil ou sem condições de se defender. A palavra vem do termo da língua inglesa bully, que significa "valentão".
O bullying pode ser direto ou indireto. A psicóloga explica que o direto é normalmente praticado por homens e meninos, que é quando a agressão é feita diretamente, através de xingamentos, zombarias, chutes e tapas. Já o indireto é bastante usado pelas meninas e mulheres, que é quando a vítima é isolada ou rejeitada por uma pessoa ou por um grupo. "Claro que ambos podem ser praticados por homens e mulheres, não existe uma regra", diz ela. 
Ele é mais comum na infância e na adolescência, pois tanto a criança como o adolescente possuem menos recursos para se defender das agressões e humilhações. O adulto pode sofrer também, mas a maior parte consegue se defender e os danos psicológicos não são tão graves.

Muitas vezes a pessoa que está sofrendo bullying não faz uma reclamação clara para os pais ou professores, mas, segundo a pedagoga, alguns sinais podem ser notados, como a recusa em ir para a escola de forma insistente ou mesmo um comportamento mais agressivo do que o habitual. "É importante que os pais estejam atentos às mudanças de comportamento do seu filho e que eles conversem bastante com a criança, perguntando sobre como é o convívio escolar", diz ela. Já a escola, se perceber o bullying ou se for avisada sobre isso, deve chamar a família do agressor e orientar os seus pais e, se necessário, encaminhar a criança para um tratamento psicológico. 
Os casos de bullying vêm crescendo e, com isso, a violência. É cada vez mais comum vermos na televisão casos de pessoas que sofrem de bullying se matar ou tomar alguma atitude violenta. Para evitar que isso aconteça, a primeira dica da pedagoga é que os pais estejam sempre presentes e próximos da vida do filho o suficiente para acompanhá-los e para ensiná-los o princípio básico de se viver em grupo, que é respeitar o próximo e conseguir se colocar no lugar dele. "O que ocorre, porém, é que as famílias estão em crise e as crianças e adolescentes estão sofrendo as consequências de viver dentro de um contexto emocional agressivo. Muitas vezes repetem na escola o que vivem em casa ou reagem fora de casa a agressão que sofrem dentro da família", explica ela.
De acordo com Miriam, a escola pode contribuir bastante para diminuir o problema, pois as crianças passam grande parte do tempo lá dentro. A questão é que oferecer palestras informativas apenas não resolve o problema. A escola precisa criar um espaço dentro da sua grade curricular para trabalhar sentimentos e atitudes que ajudem os jovens a aprender a lidar com os próprios sentimentos e a se colocar no lugar do outro.
Muitos jovens que sofrem bullying precisam de tratamento, mas isso depende de muitos fatores, o principal é o impacto emocional que o bullying gerou naquela pessoa. Isso aparece através de sintomas como ansiedade, depressão, fobias, insônia, etc. "Pra muita gente, o bullying pode parecer besteira, mas é importante salientar que ele pode gerar traumas ou até mesmo uma doença mais grave como a depressão, por exemplo", diz ela.

Miriam Barros é psicóloga clínica formada pela FMU, Psicodramatista formada pela PUC/SOSPS e Psicoterapeuta de crianças, adolescentes, casal e família.

9 de fev. de 2014

A Aranha e o Buraco da Fechadura


Após ter explorado a casa toda, por dentro e por fora, uma aranha resolveu esconder-se no buraco da fechadura.

Que esconderijo ideal! Pensou ela. 
Quem jamais havia de imaginar que ela estava ali? 
E além disso podia espiar para fora e ver tudo o que acontecia.

Ali em cima disse ela para si mesma, olhando para o alto da porta:

- Vou fazer uma teia para moscas ali embaixo. 
– Olhando a soleira, observou: - Farei outra para besourinhos ali. 
Ao lado da porta, vou armar uma teiazinha para os mosquitos.

A aranha estava exultante. 
O buraco da fechadura proporcionava-lhe uma nova e maravilhosa sensação de segurança. 
Era tão estreito, escuro, e era revestido de ferro. 
Parecia-lhe mais inexpugnável que uma fortaleza, mais garantido que qualquer armadura.

Imersa nesses deliciosos pensamentos, a aranha ouviu o som de passos que se aproximavam. Correu de volta para o fundo de seu refúgio.

Porém a aranha esquecera-se de que o buraco da fechadura não havia sido feita para ela. Sua legítima proprietária, a chave, foi colocada na fechadura e expulsou a aranha.

*Leonardo da Vinci*

6 de fev. de 2014

Os 3 leõezinhos: Rax, Rix e Rex


Era uma vez, numa determinada floresta. Uma leoa-mãe havia dado à luz 3 leõezinhos bem bonitinhos: O Rax, o Rix e o Rex. Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, malandro e puxa-saco, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:

- Aí, galera ! Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas paira uma dúvida no ar: existem três leõezinhos fortes que estão em crescimento. Ora, a qual deles nós deveremos prestar homenagem? Quem, dentre eles, quando crescer, deverá ser o nosso rei ?

Os três leõezinhos souberam da reunião e comentaram entre si:

- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido. Uma floresta não pode ter três reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir ?

Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram irmãos e muito amigos.

O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de usarem técnicas avançadas de reuniões, gerenciamento de crises etc e tal, eles tiveram uma ideia excelente. O macaco encontrou-se com os três felinos e contou o que a bicharada havia decidido:

- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.


- Montanha Difícil ? Como assim ? Perguntaram os três.

- É simples - ponderou o macaco - decidimos que vocês três deverão escalar a Montanha Difícil. Quem primeiro atingir o pico será consagrado o rei dos animais.

A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. Cercada por um caudaloso rio, rio esse de águas turbulentas e profundas e que percorria um perigoso despenhadeiro, era um terror. E o desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha Difícil para assistir à grande escalada.

Rax, o primogênito, mais velho, tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. 

Rix, o segundo, tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

E chegou a vez de Rexzinho, o caçula, terceiro e mais novo. Tentou. Não conseguiu; também foi derrotado. 

E agora ? Afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três foram derrotados ?

Os animais estavam curiosos e impacientes para saber quem seria o novo rei; e o macaco, sabido, achava que ficaria com a coroa. Ledo engano. Foi nesse momento que uma sábia coruja, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:


- Eu sei quem deverá ser o rei!!! 

E todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.

- A senhora sabe ??? Mas como ??? - gritaram todos em uníssono para a coruja.

- É simples - confessou a sábia coruja

 - Eu fiquei voando entre eles, bem de perto e observando; quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse de si para si e para a Montanha Difícil.

O primeiro leão disse: - Montanha, você me venceu!

O segundo leão disse: - Montanha, você me venceu!

O terceiro leãozinho, o Rexzinho, também disse- Montanha, você me venceu ! Mas só por enquanto! Você, montanha, já atingiu seu tamanho final, mas eu ainda estou crescendo.

- A diferença, - completou a coruja, - é que o terceiro leãozinho teve uma atitude de vencedor diante da derrota, e quem pensa assim é maior que seu problema, é rei de si mesmo, está preparado para reinar sobre os outros, e comandar.

Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os animais.


Moral da História: Não importa o tamanho de seus problemas ou dificuldades que você tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, já atingiram o clímax, já estão no nível máximo, mas você não. Você ainda está crescendo. Você é maior que todos os seus problemas juntos. Você é jovem e ainda não chegou ao limite de seu potencial e performance. A Montanha das Dificuldades tem tamanho fixo, limitado. . . E, lembrem-se daquele ditado: "Não diga a Deus que você tem um grande problema, mas diga ao problema que você tem um grande Deus."
beijinhos... 

2 de fev. de 2014

"HOJE É DOMINGO!"


Hoje é domingo
acendam o cachimbo
o cachimbo é de ouro
é um grande tesouro
se solta fumaça
eu acho graça
é fumaça azulzinha
da cor do céu
pra ela eu tiro
o meu chapéu.
é o "Cachimbo da Paz"!
e ele é do rei
o rei vai zangar
se o cachimbo quebrar
e nova lei
ele vai decretar
proibindo a todos
de fumaçar.
virão novas guerras
pra se enfrentar
segurem o cachimbo
com muito cuidado
não deixem cair
pois não quero ver
o rei mui zangado.
hoje é domingo
eu vou descansar
e ao Senhor
preciso louvar!

*soninha*

Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!