Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

9 de jan. de 2017

Crianças na Chuva!


Os três amiguinhos
brincavam na chuva
molhavam a cabeça
molhavam o corpinho
a chuva friinha
pingava pingava
pingava em gotinhas
devagarinho...
o frio apertava
mas eles sorriam
estavam felizes
quais passarinhos
debaixo da folha
escondidinhos!!
Que bom ser criança
e ter amiguinhos...

*soninha**

beijinhos de alegria...

Dona Cacá e Dona Quiqui


Duas galinhas
eram vizinhas
e adoravam
ir passear!!

Vamos ali
falava Quiqui

Vamos pra lá
dizia Cacá.

Não se entendiam
e não resolviam
para qual lado
ir passear.

Vamos ali...
falava Quiqui

Vamos pra lá...
dizia Cacá.

Enquanto isso
os seus ovinhos
no sol bem quentinho
iriam chocar

Quem sabe os pintinhos
que deles saíssem
pusessem um final
ao disse me disse
"do vamos ali...
ou vamos pra lá...?"

Resolve quiqui
Resolve Cacá

nós vamos ali...
ou vamos pra lá?

*soninha**

beijinhos de alegria

Dia do Fico!


O Dia do Fico deu-se em 9 de janeiro de 1822 quando o então príncipe regente D. Pedro de Alcântara foi contra as ordens das Cortes Portuguesas que exigiam sua volta a Lisboa, ficando no Brasil.

Por volta de 1821, quando as Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa mostraram a ideia de transformar o Brasil de novo numa colônia, os liberais radicais se uniram ao Partido Brasileiro tentando manter a autoridade do Brasil. 

As Cortes mandaram uma nova decisão enviada para o príncipe regente D. Pedro de Alcântara. Uma das exigências era seu retorno imediato a Portugal. Os liberais radicais, em resposta, organizaram uma movimentação para reunir assinaturas a favor da permanência do príncipe. Assim, pressionariam D. Pedro a ficar, juntando 8 mil assinaturas. Foi então que, contrariando as ordens emanadas por Portugal para seu retorno à Europa, declarou para o público: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".

A partir daí, D. Pedro entrou em conflito direto com os interesses portugueses, para romper o vínculo que existia entre Portugal e o Brasil. Este episódio culminou com a declaração de independência do Brasil, que viria a ser proclamada em 7 de setembro de 1822


beijinhos de luz!!

A Dança do Arco-Íris


Há muito e muito tempo, vivia sobre uma planície de nuvens uma tribo muito feliz. Como não havia solo para plantar, só um emaranhado de fios branquinhos e fofos como algodão-doce, as pessoas se alimentavam da carne de aves abatidas com flechas, que faziam amarrando em feixe uma porção dos fios que formavam o chão. De vez em quando, o chão dava umas sacudidelas, a planície inteira corcoveava e diminuía de tamanho, como se alguém abocanhasse parte dela.

Certa vez, tentando alvejar uma ave, um caçador errou a pontaria e a flecha se cravou no chão. Ao arrancá-la, ele viu que se abrira uma fenda, através da qual pôde ver que lá em baixo havia outro mundo.

Espantado, o caçador tampou o buraco e foi embora. Não contou sua descoberta a ninguém.

Na manhã seguinte, voltou ao local da passagem, trançou uma longa corda com os fios do chão e desceu até o outro mundo. Foi parar no meio de uma aldeia onde uma linda índia lhe deu as boas-vindas, tão surpresa em vê-lo descer do céu quanto ele de encontrar criatura tão bela e amável. 

Conversaram longo tempo e o caçador soube que a região onde ele vivia era conhecida por ela e seu povo como “o mundo das nuvens”, formado pelas águas que evaporavam dos rios, lagos e oceanos da terra. As águas caíam de volta como uma cortina líquida, que eles chamavam de chuva. “Vai ver, é por isso que o chão lá de cima treme e encolhe”, ele pensou. 

Ao fim da tarde, o caçador despediu-se da moça, agarrou-se à corda e subiu de volta para casa. Dali em diante, todos os dias ele escapava para encontrar-se com a jovem. Ela descreveu para ele os animais ferozes que havia lá em baixo. Ele disse a ela que lá no alto as coisas materiais não tinham valor nenhum.

Um dia, a jovem deu ao caçador um cristal que havia achado perto de uma cachoeira. E pediu para visitar o mundo dele. O rapaz a ajudou a subir pela corda. Mal tinham chegado lá nas alturas, descobriram que haviam sido seguidos pelos parentes dela, curiosos para ver como se vivia tão perto do céu.

Foram todos recebidos com uma grande festa, que selou a amizade entre as duas nações. A partir de então, começou um grande sobe-e-desce entre céu e terra. A corda não resistiu a tanto trânsito e se partiu. 

Uma larga escada foi então construída e o movimento se tornou ainda mais intenso. O povo lá de baixo, indo a toda a hora divertir-se nas nuvens, deixou de lavrar a terra e de cuidar do gado. Os habitantes lá de cima pararam de caçar pássaros e começaram a se apegar às coisas que as pessoas de baixo lhes levavam de presente ou que eles mesmos desciam para buscar.

Vendo a desarmonia instalar-se entre sua gente, o caçador destruiu a escada e fechou a passagem entre os dois mundos. Aos poucos, as coisas foram voltando ao normal, tanto na terra como nas nuvens. 

Mas a jovem índia, que ficara lá em cima com seu amado, tinha saudade de sua família e de seu mundo Sem poder vê-los, começou a ficar cada vez mais triste. Aborrecido, o caçador fazia tudo para alegrá-la. Só não concordava em reabrir a comunicação entre os dois mundos: o sobe-e-desce recomeçaria e a sobrevivência de todos estaria ameaçada.

Certa tarde, o caçador brincava com o cristal que ganhara da mulher. As nuvens começaram a sacudir sob seus pés, sinal de que lá em baixo estava chovendo. De repente, um raio de sol passou pelo cristal e se abriu num maravilhoso arco-íris que ligava o céu e a terra. Trocando o cristal de uma mão para outra, o rapaz viu que o arco-íris mudava de lugar.

– Iuupii! – Gritou ele. – Descobri a solução para meus problemas!

Daquele dia em diante, quando aparecia o sol depois da chuva, sua jovem mulher escorregava pelo arco-íris abaixo e ia matar a saudade de sua gente. Se alguém lá de baixo se metia a querer visitar o mundo das nuvens, o caçador mudava a posição do cristal e o arco-íris saltava para outro lado. Até hoje, ele só permite a subida de sua amada. Que sempre volta, feliz, para seus braços.

*Desconheço o Autor*

beijinhos de luz!

O Bom Pastor!


beijinhos de luz!

O Ricaço Distraído




Existiu um homem devoto que chegou ao Céu e, sendo
 recebido por um Anjo do Senhor, implorou, enlevado :

- Mensageiro Divino, que devo fazer par vir morar, em definitivo, ao lado de Jesus ?

- Fazê o bem - informou o Anjo - e voltou mais tarde.

- Posso rogar-te recursos para semelhante missão ?

- Pede o que desejas.

- Quero dinheiro, muito dinheiro, para socorrer o meu próximo.

O emissário estranhou o pedido e considerou :

- Nem sempre o ouro é o auxílio mais eficiente para isso.

- Penso, contudo, meu santo amigo, que, sem o ouro, 
é muito difícil praticar a caridade.

- E não temes as tentações do caminho ?

- Terás o que almejas - afirmou o mensageiro -, 
mas não te esqueças de que o tesouro de cada homem permanece 
onde tem o coração, porque toda alma reside onde coloca o pensamento. 


Tuas possibilidades materiais serão multiplicadas. 
No entanto, não olvides que as dádivas, quando retidas 
despropositadamente pelo homem, sem qualquer proveito pra os semelhantes, 
transformam-no em prisioneiro delas. 
A lei determina sejamos escravos dos excessos a que nos entregamos.

Prometeu o homem exercer a caridade, servir extensamente e retornou ao mundo.

Os Anjos da Prosperidade começaram, então, a ajudá-lo.

Multiplicaram-lhe, de inicio, as peças de roupa e os pratos de alimentação; todavia, o devoto já remediado suplicou mais roupas e mais alimentos. 

Deram-lhe casa e haveres. Longe, contudo, de praticar o bem, 
considerava sempre escassos os dons que possuía e rogou mais casas e mais haveres. 

Trouxeram-lhe rebanhos e chácaras, mas o interessado 
em subir ao paraíso pela senda da caridade, temendo agora a miséria, 
implorou mais rebanhos e mais chácaras. 

Não cedia um quarto, nem dava uma sopa a ninguém, 
declarando-se sem recursos para auxiliar os necessitados e esperava 
sempre mais, a fim de distribuir algum pão com eles. 
No entanto, quanto mais o Céu lhe dava, mais exigia do Céu.

De espontâneo e alegre que era, passou a ser desconfiado, carrancudo e arredio.

Receando amigos e inimigos, escondia grandes somas em caixa forte, 
e quando envelheceu, e todo, veio a morte, separando-o da imensa fortuna.

Com surpresa, acordou em espírito, deitado no cofre grande.

Objetos preciosos, pedaços de ouro e prata e vastas pilhas 
de cédula usadas serviam-lhe de leito. 

Tinha fome e sede, mas não podia servir-se das moedas;
 queria a liberdade, porém, as notas de banco pareciam agarrá-lo, 
à maneira do visgo retentor de pássaro cativo.

- Santo Anjo ! - gritou, em pranto - vem !
 Ajuda-me a partir, em direção à Casa Celestial ! ...

O mensageiro dignou-se baixar até ele e, 
reparando-lhe o sofrimento, exclamou :

- É muito tarde para súplicas ! 
Estás sufocado pela corrente de facilidades materiais que o Senhor 
te confiou, porque a fizeste rolar tão-somente em torno de ti, 
sem qualquer benefício para os irmãos de luta e experiência ..

- E que devo fazer - implorou o infeliz - para retomar a paz, pensou ... e respondeu :

- Espalha com proveito as moedas que ajuntastes inutilmente, 
desfaze-te da terra vasta que retiveste em vão, entrega à circulação 
do bem todos os valores que recebestes do Tesouro Divino 
e que amontoaste em derredor de teus pés, atendendo ao egoísmo, 
à vaidade, à avareza e à ambição destrutiva e, depois disso,
 vem a mim para retomarmos o entendimento efetuado há sessenta anos ...

Reconhecendo, porém, que o homem que já não dispunha de um 
corpo de carne para semelhante serviço, começou a gritar e blasfemar,
 como se o inferno estivesse morando em sua própria consciência.

Neio Lúcio/ Chico Xavier

beijinhos de luz!

Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!